Esse Est Percipi - A terceira drágea dos antônimos confrontados
A terceira drágea dos antônimos confrontados
A terceira drágea dos antônimos confrontados é a síntese da dialéctica-maxikoan. Berkeley e sua filosofia imaterialista vinda dos feixes exteriores - que entram pelos sentidos, dizia: - "Só existe o que percebemos" (Esse Est Percipi). O homem continua a confundir lógica com psicologia. A "descoberta" das ondas gravitacionais são frutos das equações matemáticas de Einstein e da informação de aparelhos de alta tecnologia, que captaram os gravitons e transmitiram os dados aos sentidos humanos. Porém, sabemos que o Panta Rei destruirá a Teoria da Relatividade Geral, assim como o universo de Isaac Newton foi derrubado por ela. Tudo que enxergamos com nossos olhos ou por meio da tecnologia no universo é reflexo do passado. O futuro sempre nos chegará no pretérito. Os sentidos são "a posteriori" e a imaginação "a priori" - porém uma antecipação que reflete o "a posteriori" projetado no mundo de Alexius Meinon - Teoria de Objetos Não-Existentes, que não podem ser verificados no espaço-tempo em que nos encontramos, mas com certeza devem existir em alguns dos infinitos do conjunto infinito.
Ludwig Wittgenstein disse que o papel da filosofia é oferecer instruções para mosca sair da garrafa. Einstein conseguiu transformar a imaginação em matemática. Freud teorizou que as neuroses humanas eram advindas das distorções no desenvolvimento sexual do indivíduo. Teólogos se esmeram em fastidiosas lucubrações para justificar um ser inexistente. Talvez, o papel da ciência é transformar teorias em realidade. Teorias, imaginação, matemática, teologias e todas as formas de antropomorfismo não passam de justificativas para manter o sem-sentido da existência a um nível controlável. Com efeito, somos marionetes das quatros forças do universo. Somos surfistas das ondas gravitacionais. Escravos das interações fundamentais da natureza. A fatalidade é o nosso destino. A criatividade nos conforta com narrativas ilusórias. O livre-arbítrio é imputar a culpa que o bípede implume não não tem. Já bastou termos que carregar o pecado original por séculos. É imperioso olharmos os pré-socráticos e criarmos narrativas mais favoráveis ao homem, apesar da existência trágica...
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