quarta-feira, 19 de junho de 2024

 




MAXIKOAN


 Bachiana nº 5 , Existência, Ser Autêntico & Morte...





As vezes parece assombrosa nossa perspectiva. A sensação do inseto sendo esmagado por infinitas toneladas de aço inoxidável - é o que representa estes momentos que se perpetuam por dias, por anos - e quiçá - até o fim da existência. Não se preocupem. A superficialidade pode  salvar. O corpo estará boiando nas camadas mais externas do pensamento. Será recompensando por ser uma ovelha do senso comum. Não siga o caminho da experiência pesada. Não se preocupe em mudar - deixe isto para os que tem o poder de "mudar" regras. O Status Quo precisa do comportamento concordino e subserviente. O futuro inalcançável dos paraísos religiosos e ideológicos será oferecido  ao rebanho que se apascenta do conformismo ao poder econômico. A alma será aliviada, poupada das questões plúmbeas que pululam  nos rebeldes córtices inundados de periferias abismais. O fluxo abstrato das conexões neuronais intensificadas, plasmadas de realidades imperfeitas do mundo concreto - não chegará a emergência do ser inautêntico do consumo desenfreado.  





Estender o subentendido é resumir o compreendido - Atalhar a selva escura dos códigos verbais ou imaginários. As trevas do escrever de olhos fechados para a sintaxe é a matéria-prima para uma solução anti-convencional. Uma intuição do mundo pode ser uma falsa realidade, porém, sabemos que nossos sentidos nunca capturarão a fiel cópia do objeto, apenas aproximações.  O conhecimento é uma suposição fundada numa pseudo-realidade que entra pelos nossos sentidos, mas que se aperfeiçoa na epistemologia, dando a falsa impressão da certeza, da verdade e do livre-arbítrio, que não nos pertence, somos apenas uma minúscula parte deste infinito chamado natureza. Conhecimento e existência estão intimamente ligados - disse Spinoza. Poderemos ir além da ilusão da ciência - não estamos preparados para a única verdade que nossos sentidos permite. O fim da existência é a chave para entender  o ser autêntico de Martin Heidegger. O budismo tibetano nos ensina que nascemos sozinhos e vamos morrer sozinhos. Chega a nos perguntar que rosto tínhamos antes de nascer. O nada do nirvana é salvação. O Pessimismo e o ceticismo são o caminho para se aprofundar nos oceanos da natureza na sua mais ampla extensão. 





  
 

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