quarta-feira, 16 de julho de 2025

 

ANTINOMIAS EXISTENCIAIS


 


O ar mais que respirável - muito inspirador, nos inebria com sua pureza momentanea. Leveduras nas árvores como indicadoras de poluição do ar estavam avermelhadas, sinal de qualidade do que respiramos. O sol estava suavizado pelo frio, os vegetais verdoengos, respiravam e abanavam suas folhas por intermedio de um vento calmo e macio... Não tinha outra saida para celebrarmos um dia perfeito. Colocamos o vinho carnil na taça diáfana, tudo transbordava de auspicios redentores. Os pássaros gorgeavam no anil de oxigenio límpido. O prisma da luz nos mostrava o mundo de ilusões que cortinavam a realidade existencial. Naquele momento tudo era perfeito para uma sublimação, uma epifania cosmica junto ao infinito - A vida é bela... Nada era resumido, tudo era intenso e sinestésico. O sem fim estava presente na imensidão dos pensamentos sob os sentidos... Os deuses do olimpo estavam ao nosso lado, ao nosso favor, nos ofereciam a ambrosia da felicidade entre trovões e relâmpagos... & a coisa foi se deteriorando no caminhar do tempo-espaço... Vieram os romanos...


Somos sabedores das antimonias, da tese & antitese... A natureza evolui com os contraditorios, forças contrarias gerando o terceiro incluindo, ou seja, a sintese, o resultado muitos opostos. Neste momento enxergamos as luzes do passado, somos o presente que projetamos o futuro. O devir não existirá para o ser humano... Apenas sonhamos nas possibilidades impossiveis, ou voces conseguirão unir a teoria da relatividade com quantica? - Apenas observo & sei que serei a poeira que pariu a vida... Carbono, hidrogenio... 




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