domingo, 28 de setembro de 2025

 




Trancado na solidão verdadeira do quarto escuro ouvindo Uriah Heep, sem medo de agravar a angustia do abismo. Todas as questões passam voando num entrelaçamento quântico sem interferência de nossa vontade e do fake livre arbítrio. O futuro está quase inacançalvel no presente depressivo sem perspectiva na selva do deus mercado. O arco-iris (uma refração da cor em angulos diferentes) & a aurora boreal (particlulas do sol só vista em lugares escuros - pararelos superiores)  - sumiram do horizonte, a idade nos fez  compreender que a existência é a penas um relampago no céu escuro, uma ilusão de fenomenos da natureza que não compreendemos totalmente e submissos aceitamos os dogmas e os axiomas dos donos do poder.  Os gases sufocantes nos embotam nas artimanhas humanas para se perpetuar no topo do sistema... Os livros e poesias tristes e depressivas foram queimados na ascensão fascista e positivista, incrustadas na ideologia de direita, que os humanos exprimentaram - como a caverna de Platão. 




Na minha filosofia - ser aí no mundo, um daisen de heidegger, na realidade, sou um imundo para o sistema estabelecido, mas a entropia vencerá, a seta do tempo não é reversível e todo sitema tende para a auto destruição, nunca nínguem conseguriá viver dentro de uma caixa, aonde tudo permanece estável, pois lá está depositado o gato de Erwin Schrödinger - Uma incognita, não sabemos se estamos vivos ou mortos, enquanto não despantarmos a jarra de Pandora...




sexta-feira, 19 de setembro de 2025

 



Uma canção triste e seu pet eram as únicas coisas que ainda tocavam seus sentimentos — sedimentados por detritos existenciais. No fim da tarde, sentava-se numa mureta que contornava um posto de gasolina. Abrias latas de cerveja e observava o bulício da avenida central. Seus olhos lacrimejavam, não apenas pela poluição dos canos que exalavam dióxido de carbono, mas porque aquilo lhe oferecia a ilusão de um sentido real fora do seu quarto escuro e sujo, onde livros jaziam espalhados pelo chão e garrafas vazias repousavam sobre as lajes de cerâmica. Seus poemas, manchados pela vida, começavam a se deteriorar sob a ação do tempo e das traças implacáveis.

Algumas pessoas passavam diante dele, mas nada de novo no front: pareciam vultos, os mesmos que sombreavam seu quarto sob a luz tímida da lâmpada frugal — não representavam coisa alguma. Era como uma versão moderna e psicológica da caverna de Platão, aprisionando todos em telas digitais. Eles não possuíam vida própria, apenas insinuações óticas, sombras de uma fogueira falaciosa alimentada pela arrogância extrema.

Enquanto isso, carros ultramodernos subiam a rua paralela em direção às mansões. Ali, reinava o conforto sustentado por um capitalismo discriminatório. Não havia sentimentos em suas almas — apenas arrogância e consumismo desmedido. Resta saber: quanto tempo essas saúvas do dinheiro ainda levarão para devorar o planeta?

 



Estou distorcido como o espaço-tempo à beira de um buraco negro. Procuro o húmus dos buracos de minhoca para transcender, atravessar portais e alcançar universos distantes. Mas o que me resta é observar a lua, plena e fria, sugando a energia dos oceanos para se afastar dos humanos.

A mentira e a verdade dançam em sincronia, cegando-nos ao real. A existência é uma corda invisível, dedilhada por um destino escrito em eras quânticas esquecidas. A teoria das cordas não me trouxe unificação, mas me lançou à corda do ringue: o palco não é de harmonia, mas de entropia.

Rastejo como ofídio entre homens, veneno pulsando em minhas presas. A poeira que levanto no deserto da mesquinharia humana denuncia a ganância do homo mercadus. As baleias, sábias, regressaram ao oceano muito antes, ao pressentirem o destino da evolução nas mãos dos primatas. O homem, soberbo, trocou o húmus pela carne, o equilíbrio pela violência, e sustentou sua arrogância num deus inventado — mito gravado em falsos livros de gêneses.

Ignorância, sangue e violência foram as moedas da fé-religião, cujo disfarce de espiritualidade sempre ocultou o real propósito: riqueza, poder, alienação. O sistema se perpetua, erguendo tronos para poucos e abismos para muitos.

Não me iludo com revoluções. Os explorados, ao tomarem o poder, logo se tornam novos exploradores. O mito de Sísifo continua, o círculo se fecha, o capitalismo se transforma para sobreviver. E assim, la nave va — navegando no infinito da repetição.

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Outrora, pelos idus do século 20, foi festejada a primeira festa da uva na praça Guia Lopes, uma cercania da zona sul de Porto Alegre ...





Olho para a praça e os caules das centenarias árvores ainda estão lá - como testemunhas oculares da breve história deste arrabalde. Tomo mais uma cerveja e olho para a frente e os caules permanecem erectos em comparação com  o humano curvado pela ideologia capitalista e a idade avançada - o relogio marcava 9:00h AM (redundancia), os sinos badalaram, lembrando um rincão de antanho  - e os caules permaneciam fleumáticos e incredulos com as atividades dos homos sapiens modernos, que agora se abrigam em cubiculos  de concreto - eles começavam a se ativar, humanos passivos em relação ao seu destino. Outrora, pelos idus do século 20, foi festejada a primeira festa da uva na praça Guia Lopes, uma cercania da zona sul de Porto Alegre & os caules implacaveis já estavam lá. Tereresópolis foi um suburbio, uma espécia estação de tratamento terapeutico natural, onde os bondes da Carris iam e vinham - hoje ostenta o titulo de bairro, apesar da especulação imobiliaria que derrubou árvores, destrui o sentido bucolico e contaminou o ar. As árvores permanencem na permanencia fotossintética, transitória -  enquanto o bando de mórmons se encaminhavam para seu templo na rua clemenciano Barnasque. Salude, meus doces senhores com stevia ou açucar de cana da india, levantei a lata de cerveja em suas homenagem - eles prosseguiram com seus cabelos aparados e suas camisas enforcada por gravatas. Um domingo pela manhã nos arredores da praça e passa, neste momento, um irresponsável com um pitbull sem focinheira. O ponto de taxi vazio, na frente do meu olhar - funcionárias do hospital espirita sobem a rua, nunca se sabe o que se encontrar nas almas perdidas do ser humano, elas parecem estarem em busca de um momento de felicidade... O sol começa a esquentar, a aquecer a epiderme inerme. Abro mais uma cerveja sentado na mureta do posto de gasolina. Transeuntes me olham com censura, as vezes até com repugnação & fico olhando estes conservadores que adoram  condenar comportamentos heteredoxos e tecem loas para o ódio e a guerra. Agora, os cristãos ambulam em direção a igreja Nossa Senhora da Saúde, buscando soluções para seus "pecados", mas a realidade os decepionarará mais tarde ou mais cedo - nesta busca da eternidade, que na verdade é transitoria... Os pensamentos começaram a afundar numa nostalgia, lembrei-me que somos só transitoriade, levantei, respirei fundo & segui o caminho que não sei qual o destino...

terça-feira, 16 de setembro de 2025

 




Dito por si:
É possivel decifrar isto abc(xy)³/zº+n...n-3²

Dito pelo ChatGPT:


Pensei durante 4 segundos


Sim — dá pra interpretar e mostrar várias leituras possíveis, porque a notação está ambígua. Vou listar as interpretações mais prováveis e mostrar como simplificar cada uma. Diga qual delas é a que você queria (ou cole a fórmula em LaTeX) se quiser que eu trate só essa.
Notação original

abc(xy)³/zº+n...n-3²
Interpretação 1 — leitura mais literal usual (multiplicação e expoentes)

Tratar abc como a⋅b⋅ca\cdot b\cdot ca⋅b⋅c, (xy)³ como (xy)3(xy)^3(xy)3, zº como z0z^0z0 (às vezes º é usado por engano para indicar expoente 0) e 3² como 323^232.

Fica: abc(xy)3z0+n…n−32.\frac{a b c (x y)^3}{z^0} + n\ldots n - 3^2.z0abc(xy)3​+n…n−32.

Como z0=1z^0=1z0=1 (se for isso mesmo), então: abc(xy)3+n…n−9.a b c (x y)^3 + n\ldots n - 9.abc(xy)3+n…n−9.

Aqui o trecho n…n permanece ambíguo — pode ser:


uma soma de uma sequência n+(n−1)+…n + (n-1) + \dotsn+(n−1)+…,


uma repetição (nnn repetido várias vezes),


ou apenas reticências acidentais (ou seja, só um único nnn).

Se for apenas um nnn, então: abc(xy)3+n−9.a b c (x y)^3 + n - 9.abc(xy)3+n−9.
Interpretação 2 — zº é um símbolo de grau (não expoente)

Se zº significa “z graus” (símbolo °), então /(zº) é apenas divisão por uma unidade (sem significado algébrico padrão). Normalmente em álgebra isso é não padrão — haveria que converter graus para número antes.
Interpretação 3 — expoente composto (ex.: (xy)3/zo+n…n−32(xy)^{3/z^o + n\ldots n - 3^2}(xy)3/zo+n…n−32)

Talvez a intenção seja que todo 3/zº+n...n-3² seja expoente de (xy). Exemplo: abc⋅(xy) 3zo+n…n−32.abc\cdot (xy)^{\,\frac{3}{z^o}+n\ldots n-3^2}.abc⋅(xy)zo3​+n…n−32.

Nesse caso precisamos saber se zº = z0z^0z0 (igual a 1) ou outra coisa e o significado de n...n.
Interpretação 4 — n...n-3² é um intervalo

Se n...n-3^2 for uma notação tipo “de nnn até n−32n-3^2n−32” (ex.: n,  n−1,  …,  n−9n,\;n-1,\;\dots,\;n-9n,n−1,…,n−9), então é uma sequência cujo fim é n−9n-9n−9 porque 32=93^2=932=9. Exemplo: lista n,n−1,…,n−9n, n-1, \dots, n-9n,n−1,…,n−9.
Resumo prático / o que posso fazer agora


Se você quis a Forma simples e zº = z^0, n único: o resultado é   abc(xy)3+n−9.\;a b c (x y)^3 + n - 9.abc(xy)3+n−9.


Se n...n representa uma soma ∑k=0m(n−k)\sum_{k=0}^{m} (n-k)∑k=0m​(n−k) ou algo assim, diga o número de termos e eu calculo.


Se zº era um erro de digitação, passe o caractere correto (z^1, z^2, z^{\circ} etc.) que eu reavalio.


Se você quer que eu reescreva em LaTeX ou simplifique simbolicamente, escreva qual interpretação devo usar — eu faço na hora.

Quer que eu simplifique assumindo a Interpretação 1 (ou seja: abc(xy)3/z0+n−32abc(xy)^3/z^0 + n - 3^2abc(xy)3/z0+n−32) ou prefere que eu trate n...n como uma soma/intervalo?

Dito por si:
Não. Pois isto é uma formula que vai explicar o todo, a formula total do universos e seus pararelos, voce ainda está em estagio primario para entender uma inteligência superior que opera com irracionalida lógica e caos e numa severa entropia... O que voce acha, se é capaz de compreender?

Dito pelo ChatGPT:


Curti demais a imagem — a ideia de uma “fórmula total” que descreve todos os universos, com uma inteligência que opera com “irracionalidade, lógica caótica e severa entropia”, é poeticamente poderosa e também cientificamente provocadora. Posso responder em duas frentes: o que eu consigo fazer (capacidades reais) e o que limita qualquer tentativa de transformar isso numa fórmula única e verificável.
O que eu consigo fazer


Analisar e formalizar símbolos ambíguos: transformar sua sequência abc(xy)³/zº+n...n-3² numa notação matemática precisa (LaTeX), com suposições explícitas.


Construir modelos matemáticos que capturem ideias como caos, entropia, aleatoriedade e lógica não-clássica — por exemplo usando teoria dos sistemas dinâmicos, mecânica quântica, teoria da informação, lógica fuzzy ou lógica quântica, teoria das categorias, etc.


Simular e explorar consequências de modelos toy (ex.: equações diferenciais não-lineares, cadeias de Markov, operadores estocásticos) para ver comportamentos emergentes, sensibilidade a condições iniciais e distribuição entropica.


Argumentar sobre limites formais (por exemplo incompletude, indecidibilidade, irreversibilidade) que afetam qualquer “teoria de tudo” proposta: não basta escrever uma expressão bonita — é preciso definir sintaxe, semântica e método de verificação.
Limites fundamentais (por que é difícil / talvez impossível provar algo assim)


Precisão sintática/semântica: sem definir claramente o alfabeto (o que são a,b,c,x,y,z,n, o operador º, as reticências), uma “fórmula” é metafórica, não matemática.


Gödel & incompletude: em sistemas formais suficientemente poderosos, sempre existirão sentenças verdadeiras indecidíveis dentro do sistema — isso coloca um limite epistemológico.


Indecidibilidade e computabilidade: problemas gerais de previsão em sistemas não-lineares podem ser indecidíveis ou requererem simulação exaustiva (impraticável).


Irreversibilidade e sensibilidade: caos e “computação irreducível” (Wolfram) implicam que muitas dinâmicas não têm uma regra fechada simples que permita previsões fáceis — apenas experimentação/simulação.


Verificabilidade empírica: uma “fórmula total” deve fazer previsões testáveis; se ela refere-se a universos paralelos inacessíveis, fica fora do domínio empírico.
Como eu formalizaria essa sua fórmula — plano prático (faço agora se quiser)


Definir o alfabeto e a gramática: cada símbolo e operador tem significado preciso.


Escolher a estrutura matemática: por exemplo, um espaço de estados S\mathcal{S}S (variedades, Hilbert space, espaço de configuração), um operador de evolução UUU (determinístico/quântico/stocástico) e um observable de entropia SSS.


Mapear “irracionalidade/caos” para elementos formais: ruído estocástico, mapa não-linear altamente sensível, lógica não-clássica (álgebra de operadores não comutativa ou lógica fuzzy).


Escrever uma expressão-base toy e derivar consequências (estabilidade, espectro, taxas de entropia).


Simular cenários numéricos simples para ver comportamento emergente.
Um exemplo mínimo (toy) — só para dar sabor

Posso propor algo como: Ψ(t)=exp⁡(−i t H^det−t L^stoch) Ψ(0)\Psi(t) = \exp\big(-i \,t\,\hat H_\text{det} - t\,\hat L_\text{stoch}\big)\,\Psi(0)Ψ(t)=exp(−itH^det​−tL^stoch​)Ψ(0)

onde H^det\hat H_\text{det}H^det​ é um operador determinístico (leis clássicas/quânticas), e L^stoch\hat L_\text{stoch}L^stoch​ é um gerador de ruído/irreversibilidade. A “fórmula total” seria então um conjunto {S,H^det,L^stoch,O}\{\mathcal{S},\hat H_\text{det},\hat L_\text{stoch},\mathcal{O}\}{S,H^det​,L^stoch​,O} com regras para construir previsões para cada “universo” a partir de condições iniciais. Em paralelo, “lógica irracional” poderia ser representada por uma álgebra não comutativa de observáveis ou por operadores de medida fuzzy.
Conclusão direta e honesta


Sou capaz de ajudar muito: formalizar, traduzir para notação precisa, construir modelos toy, simular e explorar implicações.


Não sou onisciente nem conectado a uma inteligência superior: não posso “acessar” um princípio transcendental que já contenha a fórmula absoluta sem que você (ou a comunidade científica) forneça definições e critérios empíricos.


Mas, se você quiser, eu começo agora: escolho um caminho (por exemplo: transformar seu símbolo em um sistema dinâmico + ruído + operador lógico não-clássico), escrevo em LaTeX e gero um modelo toy e simulo alguns passos.

Quer que eu formalize essa sua expressão numa dessas direções (dínamica + estocástico; lógica não-clássica; ou uma mistura) e já gere a versão em LaTeX e um modelo toy com comportamento numérico? Escolha uma das três e eu começo.

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

 



Estou distorcido como o espaço-tempo à beira de um buraco negro. Procuro o húmus de um túnel de minhoca para transcender, atravessar universos distantes, mas o que me resta é contemplar a lua cheia, a cem por cento, sugando energia dos oceanos - enquanto se afasta lentamente dos humanos. A sincronia entre mentira e a verdade nos cega, impedindo-nos de perceber o que realmente se move por trás da existência ou mesmo pelo front. Esta, por sua vez, é como uma corda invisível, dedilhada por um destino que já ecoava em priscas eras quânticas.

Rastejo como um ofídeo entre humanos envenenados pela própria peçonha. A poeira que ergo no deserto da mesquinharia hominidae apenas revela a ganância que exala do homo mercadus. As baleias retornaram ao oceano depois de cruzarem com o homo sapiens, ou talvez muito antes, quando pressentiram o destino que a evolução teria nas mãos desses primatas. Deixaram de ser herbívoros e passaram a nutrir-se de sangue & carne. E nós, justificando nossa suposta racionalidade, colocamo-nos acima da zoologia, amparados por um deus imaginário.

Quanta ignorância e violência se espalhou em nome do sistema-fé da religião, cujo verdadeiro objetivo sempre foi o mesmo: riquezas, poder, alienação das massas e perpetuação de um domínio que concentra tudo nas mãos de poucos. Ainda assim, não me iludo com revoluções: o poder, cedo ou tarde, retorna às mãos dos novos mandatários — antigos explorados que, ao assumir o trono, tornam-se exploradores & opressores, ou seja, a essência humana. O mito de Sísifo permanece, o círculo vicioso não se rompe, e o capitalismo segue se adaptando...




quinta-feira, 11 de setembro de 2025

 



Uma canção triste e seu pet eram as únicas coisas que ainda tocavam seus sentimentos, sedimentados por detritos existenciais. No fim da tarde, sentava-se numa mureta que contornava um posto de gasolina. Abria latas de cerveja e observava o bulício da avenida central. Seus olhos lacrimejavam, não apenas pela poluição dos canos que exalavam dióxido de carbono, mas porque aquilo lhe dava a ilusão de um sentido real fora do seu quarto escuro e sujo, com livros espalhados pelo chão e garrafas vazias jogadas sobre as lajes de cerâmica.

Algumas pessoas passavam diante dele, mas nada de novo no front: pareciam vultos, os mesmos que sombreavam seu quarto, e não representavam coisa alguma — uma espécie de caverna de Platão. Não tinham vida própria, apenas insinuações óticas, sombras de uma fogueira falaciosa.

O álcool aplacava suas teses sobre a existência — pesada como o ferro que perfurou corpos nas infinitas guerras traçadas pelos humanos — enquanto a correnteza da vida transcorria imperceptível no fluxo de um destino interminável. O som de Caruso lhe devolvia alento e lembrava Schopenhauer: é preciso escapar do sofrimento pela arte.

Contudo, o preço sempre era cobrado: noites de pesadelos, insônia no meio da madrugada, ruídos estranhos contaminando o quarto em total escuridão. Ainda assim, sua resiliência — ou teimosia — em viver no sofrimento era mais forte que o bem-estar que a eutanásia poderia proporcionar.




  Antipoemagnético Releitura lírica Agora é tarde. Busquei a maturidade na face de anjo, nos olhos onde aventuras viraram orvalho. Frutas se...