Tudo ao mesmo tempo - bebendo álcool, lendo kafka e ouvindo Led Zepelin... Assim caminha minha humanidade particular... Nas profundas conexões neuroniais onde nada tem permanência e tudo é fluido em direção a extinção...
Vou ter que sair para procurar um prédio abandonado para subir no o último andar... Sinto cheiro da liberdade nas asas das libélulas y dos pássaros que cruzam o cerúleo... Só queria ter as indestrutiveis asas de icaro como Dédalo as projetou.,.
Estou blindado pelo dogma y axioma... Porém, procuro algo que a dialectica não disponibiliza.... A síntese eh mais do mesmo - somente o maxikoan para quebrar a velha barreira do conhecimento....
Justiça eh uma ideologia utópica - aliás, como todas ideologias, intangíveis.... Já o direito eh o poder absoluto da supraestrutura... Subjugação do povo...
A madrugada vai ser violenta. Falta de vodca, reclamações a mil, uma odisseia na loucura, as utopias fora dos sonhos, apenas pesadelos y distopias...
Sou um contumaz explorador de prédios abandonados - de preferência com vários andares...
Tudo tem um tempo. A decepção. O orgulho. A loucura. O sucesso. Mas tudo delimitado na existência... O conhecimento y a ciência vão nos matar de tédio...
Fico horas infinitas olhando o prisma em gotículas finitas de orvalho...
Sem eletricidade... Sem gelo...sem luz.. só a vodca quente & a opção do riacho das almas perdidas....
Hoje a beberagem vai ter que ficar como ponto fora da curva... Os caras vieram aqui na rua & fuzilaram o transformador... Resultado: estou sem força elétrica num calor de 27 graus centígrados... Muito gelo y vodca...
Quarto punk, existencialista, sujo y iluminado pela lanterna do celular & um complexo de led emergencial. A única urgencia eh uma botelha de vodca cheia...
Vamos subir no prédio abandonado, Porto Alegre, no último andar. O clima está ameno. Vamos lá dormir com meus amigos marsupiais y felinos..
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