DIPIRONA JACK
DIPIRONA JACK
NA VERDADE NÃO SEI...
Sem eletricidade... Sem gelo...sem luz.. Só a vodca quente & a opção do riacho das almas perdidas, implorando que meu corpo seja entregue no fim da noite na entrada da floresta mística, um pacto assinado em priscas eras....
Hoje a beberagem vai ter que ficar como ponto fora da curva... Os caras vieram aqui na rua & fuzilaram o transformador... Resultado: estou sem força elétrica num calor de 27 graus centígrados... Muito gelo y vodca...
Quarto punk, existencialista, sujo y iluminado pela lanterna do celular & um complexo de led emergencial. A única urgencia eh uma botelha de vodca cheia...
Vamos subir no prédio abandonado, Porto Alegre, no último andar. O clima está ameno. Vamos lá dormir com meus amigos marsupiais y felinos...
Ninguém entra - impune - num restaurante de luxo - em tempos de punk de boutique - com joaninhas enferrujadas nas narinas y nos lábios...
Seja bem-vinda toda forma de violência da natureza natural... Tempestades, ciclones retorcidos, maremotos, coriscos terremotos, tsunamis, lavas de vulcões, furações, seres humanos...
Estou indo para a percussão das florestas ocultas... Os tambores do riacho das almas perdidas substituem o carnaval, carnival, dos instintos primitivos... Algum mistério insondável me chama...
Os jornalistas dos anos sessenta escreviam em máquinas analogicas com uma garrafa de uísque, um cinzeiro & uma ironia acida interior contra a ditadura militar, bem diferente dos engomadinhos digitais de hoje que não sabem que estão sob ordens y censura das forças armadas...
Vodca tenho bastante... Misturar com refri aberto duas semanas atrás... Well, isto eh possibilidade de tentar inventar uma distração...
Tudo está escrito nas estrelas y nos horoscopos - menos meu destino que está intimamente ligado ao Big-bang, porém parece ser tudo a mesma coisa... & Chuva prometida para o sul não cai...
Crime y castigo eh uma utopia cristã... Mas se Deus não existe....
Arroz cateto integral com patê de bacon...eis, a contradição.... Com butiás congelados de sobremesa...
As horas só começam a passar quando começo a azeitar com álcool as engrenagens do relógio existencial...
A salvação humana é o veganismo...
Ontologia computacional & os códigos que manterão o povo subjugado... A supra estrutura y a tecnologia... As favelas explodindo como cogumelos.... As linguagens apartando o idioma popular... Tudo eh elitista...
Sou tão frio como Urano... & quente como na mitologia grega numa pira queimando herois...
Estou preparado para entrar no universo pararelo da teoria das cordas... Tudo eh relativo, maravilhoso and sem sentido
... Eh preciso viajar & estar atento... Ondas y fotons and matéria escura...
A solidao das páginas dos livros são tão importantes como a realidade... Livro - livre da imposição da big mídia... O sonho eh uma realidade para quem esta disposto a contrariar o cotidiano ...
Tudo ao mesmo tempo - bebendo álcool, lendo kafka e ouvindo Led Zepelin... Assim caminha minha humanidade particular...
Vou ter que sair para procurar um prédio abandonado para subir no o último andar... Sinto cheiro da liberdade nas asas das libélulas y dos pássaros que cruzam o cerúleo... Só queria ter as indestrutiveis asas de icaro como Dédalo projetou.,.
Estou blindado pelo dogma y axioma... Porém, procuro algo que a dialectica não disponibiliza.... A síntese eh mais do mesmo - somente o maxikoan para quebrar a velha barreira do conhecimento....
Justiça eh uma ideologia utópica - aliás, como todas ideologias, intangíveis.... Já o direito eh o poder absoluto da supraestrutura... Subjugação do povo...
A madrugada vai ser violenta. Falta de vodca, reclamações a mil, uma odisseia na loucura, as utopias fora dos sonhos, enfim, a distopia mostra sua cara...
Sou um contumaz explorador de prédios abandonados - de preferência com vários andares...
Tudo tem um tempo. A decepção. O orgulho. A loucura. A "felicidade", sucesso and bancarrota, mas tudo está delimitado na existência... O conhecimento y a ciência vão nos matar de tédio...
Fico horas infinitas olhando o prisma em gotículas finitas de orvalho...
Estou em Júpiter com cem milhões de atmosfera sobre meu crânio num planeta gasoso & líquido. Os ventos atingem mais de quinhentos quilômetros por hora... Na minha solidão sólida, absoluta & irreversível... Contudo, fico admirando sua lua europa, mas aqui o genesis biblico será mais uma farsa humana além do planeta... Queria sentir toda a energia do universo ao mesmo tempo, sinergia? - nem que ela me engulisse num inferno quantico, sem possibilidades de escapar da singularidade, dentro de um ciclotron, mas pelo menos que me libetasse de toda a depressão, que consome os pensamentos e ativam a furia do incosciente, que vem a tona no oceano consciente que não consegue dominar os instintos primarios. Depois de jogarmos no lixo da histoia todos os psiquiatras sem químicas, encontramos Freud, Jung & que tais chorando nas esquinas - com palavras e interpretações constroindo castelos de areias em um mar revolto. Cada vez, o mais o romantismo é eliminado e a ciência assume e destroi a inpiração, a intuição e a razão da existencia. A pedra redonda sobe e desce - estamos condenados ao mito de sísifo. Beber todo alcool disponivel a noite e tomar todos analgesicos durante o dia. Esta situação é o circulo visicioso, ouroboros - Sísifo & todas as suas consequências... Quando Dionisio e suas bacantes, avançaram sobre o ocidente quebraram a pressão do status quo das rerlações conservadoras... Traduzindo, só nos resta os opiaceos & as fake news...
Ouvindo uma escritora italiana que precisava da depressão para escrever, numa conexão qualquer - ouvindo Simon & Garfunkel - faz todo o sentido. Escritores de todas as matizes precisam de porres absolutos, alcoolemias infinitas - o fundo do poço e outras questões infinitamente negativas - para buscar a musa da inspiração. Sempre tive criatividade no abismo da existencia, em profundas águas turvas inavegaveis. Os precipicios nos proporcionão a reflexão sobre a elevação, epifania do cotidiano, mas somos simples humanos a jogar tinta em papel em branco. Toda essa verborreia é a representação das vivências que se multiplicam sem nosso entedimento - o inconsciente é nosso guia. Os sentidos captam o sol, a lua, as estações fluem no calendário e nossa epiderme dá o testemunho. A multiplicidade do universo que entra pelos telescospios - como o Espacial James Webb, uma interpretação do que nunca saberemos o que ilusão e realidade, pois a existencia é esta dicotomia e ebtrelaçamentos quânticos. Somos bipledes, implumes, platonicos querendo desvendar, tirar o véu do universo, enquanto a gelatina da ignorancia habita nosso cerebro.. Somos limitados pela nossa principal ferramenta, ou seja, a inteligência. Falando em inteligência referente ao pensamento a artificial: - Não, ela não existe, é apenas uma derivação do oraganismo que impera no espaço-tempo há pelo menos 13,8 bilhões de anos, átomos forjados a temperaturas e pressões que encontramos no presente - oriundo do passado que nos chega no presente...
EPIFANIA ALEATÓRIA Acordei num domingo qualquer, sem saber o que poderia acontecer, mas de repente uma nuvem plumbea tomou conta da minha ...