quarta-feira, 19 de junho de 2024

 


O Universo dobrará a esquina do Zero Absoluto....




Os hindus preferem aniquilar a vontade, provar um mundo abstrato para suportar maya. O melhor dos mundos é o nada.  O nirvana é o alvo, pois como mais tarde constataria Schopenhauer, que o desejo é a representação do mundo e ela faz a existência insuportável. Podemos, parcialmente, remediar tal realidade. Escutar música, olhar para a natureza pura - São formas de conseguir driblar  a volição. Outrossim, podemos usar o pensamento para construir utopias, castelos de areia edulcorado por sentimentalismos, mas tudo será em vão, quando o contato da vontade tocar no que chamamos o piloto do navio humano.



Até o início do século vinte a humanidade acreditou em paraísos, juízo final, eternidade, utopias, universo estático, recompensas após a morte, a existência da razão e uma moral herdada de um ser superior. Miríades de soluções para satisfazer a vontade faminta, foram idealizadas ou construídas. Mas, o mito de tântalo é a coisa-em-si. O universo governado pelas forças imbuídas na matéria não permitem livre-arbítrio ou felicidade. Heisenberg nos trouxe para a o princípio da incerteza. Galbraith para a era da incerteza. Os transfinitos criaram infinitos dos infinito. Estamos dentro de universos paralelos de acordo com a teoria das cordas. Popper aleijou a ciência - Quanto mais uma teoria é testada mais perto está de caducar. Nada de novo, pois David Hume já nos advertia que o sol pode não nascer amanhã. Somo frutos da expansão do universo, que Einstein negou. Tudo flui... Tudo é relativo...


As sementes do nada começam a germinar, quando a realidade é transpassada e percebemos que o fluir é a luta de forças para a configuração da matéria. Estamos sempre sendo atualizados nos campos da existência. O fluir nunca termina. O que acaba é o display humano, que começou a ser gerado nas primeiras estrelas que geraram o carbono. O que inicia o universo é a explosão do big-bang, antes dos 13,3 bilhões de  anos existia o nada, não representado, a partir da explosão temos o nada configurado. As subparticulas continuarão a se dividir, o bóson de higgs perderá sua divindade no futuro, será rebaixado como a partícula do homem. De criadora será  a criatura. Como o ciclo biológico do homem define  seu fim, o universo gastará toda sua energia e congelará ao zero absoluto, a zero grau kelvin. Novas configurações serão necessárias para o fluir infinito.
  





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