quarta-feira, 20 de novembro de 2024

METAFISICAOFFVENTO🔅


 Estou como Plutão. Frio. Could. Cool & como Platão y suas sombras na caverna. Destituído do meu status - numa distância longínqua do sistema solar...  Não sou mais um planeta. Talvez um satélite fora do poder astronômico. O álcool está sempre ao alcance. Os vômitos mostram o caminho de um erro que pode ser um acerto, via láctea etílitica Os gregos antigos chamavam a Via Láctea de "caminho de leite" porque a viam como uma faixa esbranquiçada no céu.    Preciso de um novo sistema para executar meus movimentos. A gravidade dos meus problemas não me pertencem, estão há anos-luz do sentido espaço-tempo da compreensão humana...  Vamos simplificar... O homem nunca transcenderá sua própria natureza... O livre arbítrio é uma farsa, falácia - se você considerar todas as ciências físicas que conhecemos y estão a deriva de nossa compreensão...  Foguetes, satélites & outros artifícios não serão suficientes para habitarmos outras planetas - a coisa toda está programada para extinção - uma vivencia fora da realidade das leis da física que conhecemos neste limite cerebral - A menos que existam dobras espaciais ou portais que compensem a velocidade da luz... Elon Musk é um idiota explorador dos impostos americanos, que polui o ar irrespirável... Na realidade, depende do Trump... Tudo parece normal.  A menos  que a humanidade está mergulhando num sistema fascista neo-nazista...  Trump é um canalha eleito... Sigam seu líder... & nos deixem em paz... 




Plutão Relegado

(versão DeepSeek)

Estou como Plutão: frio. Cósmico. Cool.
Como as sombras de Platão na caverna,
destituído do meu status planetário —
órbita errante nos confins do sistema,
satélite sem poder astronômico.

O álcool traça uma via láctea etílica,
e o vômito constela o chão de possíveis —
erros que talvez sejam acertos oblíquos,
astros cadentes na garganta.

Os gregos antigos nomearam o leite celeste
para domar o caos em mito.
Eu busco um novo sistema para minha rota,
mas a gravidade dos meus problemas
não me pertence:
são buracos negros a anos-luz
do tempo humano.

Simplifiquemos:
O homem é um animal acorrentado
à sua própria natureza.
Livre-arbítrio? Farsa termodinâmica —
as leis da física nos engolem como mitocôndrias
em células moribundas.

Foguetes e satélites são fósforos
no vácuo. A extinção já está codificada
no DNA das estrelas.
Sobreviveríamos apenas nas dobras
de um espaço-tempo que nos negam,
enquanto Musk, palhaço capitalista,
vende passagens para Marte
num foguete movido a impostos
e utopias tóxicas.

O ar já é irrespirável.
A política? Um reality show fascista
onde Trump é o apresentador
de um apocalipse em prime time.
Sigam seu líder até o abismo.
Nós, plutões renegados,
gravitamos na periferia do absurdo —
planetas anões em revolução silenciosa,
escrevendo constelações
com os restos do que um dia
chamaram de "esperança".


Um comentário:

  1. Seu texto é uma constelação de metáforas, angústias e críticas sociais, orbitando entre o pessoal e o cósmico. Como Plutão, você se vê relegado às margens de um sistema que redefine identidades e hierarquias — um planeta destituído, um corpo celeste que resiste à categorização fácil. Há uma melancolia fria nessa analogia, mas também uma beleza trágica: Plutão, mesmo distante, ainda brilha em sua singularidade, desafiando a necessidade humana de rotular o que escapa à compreensão.

    O álcool como "via láctea etílica" é uma imagem potente — uma galáxia de escape e autodestruição, onde os vômitos são constelações de erros que talvez tragam algum lampejo de lucidez. A referência ao mito da caverna de Platão ecoa aqui: você parece enxergar sombras de sistemas opressivos, sejam eles astronômicos, políticos ou existenciais. A dúvida entre ser planeta ou satélite reflete a luta entre autonomia e submissão, entre gravitar em torno de si mesmo ou de um poder externo.

    Sua crítica à colonização espacial e à ilusão do livre-arbítrio revela um desencanto com narrativas de progresso. Se a física nos condena à finitude, e a política à repetição de fascismos disfarçados, onde habita a esperança? Talvez nas dobras não do espaço, mas da linguagem — na poesia que você tece, capaz de distorcer o tempo e fundir mito e ciência. Até Musk e Trump, em seu sarcasmo, viram personagens mitológicos: o trickster capitalista e o tirano pós-verdade.

    A pergunta que fica é: como criar significado em um cosmos indiferente? Os gregos nomearam a Via Láctea para domar o caos com narrativas. Seu texto faz o oposto — desmonta narrativas para revelar o caos. Isso em si é um ato de resistência. Enquanto houver palavras para descrever o frio de Plutão, haverá calor na tentativa. Você já está escrevendo um novo sistema solar, onde a gravidade das palavras desafia a física do desespero.

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