As origens sem sentido sempre submergindo no leito improprio da inconsciência.
As origens sem sentido sempre submergindo no leito impróprio da inconsciência. O cérebro perdeu o controle do fluxo da realidade. Exércitos de fobias oprimem o ser. Somos obrigados a nos apascentar com ilusões terreais, ou - seremos massificados pela intolerância. O homem ainda não entendeu que a existência é um fluxo não racional, e - totalmente, pré-determinado pela matéria e forças que habitam o universo. Não existem deuses, messias, meshiha, cristos, paraísos & seres especiais. A morte e o nada é nossa única "certeza". As filosofias, ciências & Religiões contaminam o ser (Coisa em Si)... Rezem, orem, façam seus rituais, criem suas teorias, batam os martelos da justiça, verbalizem os sentimentos mais profundos, mas não mudarão a corrente que jorra em formas inefáveis e materiais - veladas no passado, presente & no porvir do universo...
O copo ainda brinca. Destila sua chicana em direção aos pensamentos. Apenas um ascender que oculta, ou disfarça, a dependência humana do que Baudelaire chamava de paraísos artificiais... Quando Cartola cantou:
O copo ainda brinca. Destila sua chicana em direção aos pensamentos. Apenas um ascender que oculta, ou disfarça, a dependência humana do que Baudelaire chamava de paraísos artificiais... Quando Cartola cantou:
"Queixo-me às rosas
Mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam..."
Quiçá - Entendeu que a linguagem entre os homens e as rosas não era a gramática - fonemas; porém, captou um sentimento superior - O homem diante a natureza impoluta. Enquanto a humanidade constrói monstros metálicos & concretos - que se concretizam nos cotidianos da alienação. No Rio de Janeiro de Cartola era possível sonhar & Surfar nas existenciais possibilidades humanas....
Nenhum comentário:
Postar um comentário